segunda-feira, 30 de agosto de 2010

DEUS COMPREENDE

O dono de uma livraria uma vez me contou sobre uma senhora muito irritada que entrou em sua loja, com passos fortes, carregando um livro meu intitulado Deus chegou mais perto (Editora Vida Cristã). Ela bateu o livro com toda força no balcão, disse umas poucas e boas sobre ele e depois gritou para que todo mundo nas proximidades ouvisse: “Meu Deus não tinha espinhas!”



Eu sei o parágrafo que fez com que saísse faísca da caixa de alta tensão em que ela se transformara. Jesus talvez tenha tido espinhas. Ele, quem sabe, não tinha boa voz. É possível que seus joelhos fossem ossudos. Uma coisa é certa: Embora completamente divino, Ele era completamente humano.


Entendo por que a mulher se irou. Posso entender seu desconforto. Sempre consertamos o rachado no vitral colorido, ou limpamos qualquer sujeira do altar. Há algo de seguro num Deus que nunca teve calos. Há algo de maravilhoso sobre um Deus que nunca sentiu dor. Há algo de majestoso num Deus que nunca ralou seu cotovelo.


Todavia, há algo de frio sobre um Deus que não pode compreender o que você e eu sentimos.


Se eu tivesse um instante com aquela senhora, perguntaria a ela o seguinte: “Jesus pode não ter tido espinhas, mas a senhora não queria que ele tivesse?”


Cada página dos evangelhos nos leva de volta a este princípio crucial: Deus sabe o que você está sentindo. Do funeral à fábrica, à frustração de uma agenda exigente. Jesus entende. Quando você diz a Deus que chegou no seu limite, Ele sabe o que quer dizer. Quando balança a cabeça diante de prazos impossíveis, Ele balança também. Quando seus planos são interrompidos por pessoas que têm outros planos, Ele sente a mesma coisa. Ele esta lá e sabe como você se sente.


Antes de resumir nossa história desse dia estressante na vida de Jesus, deixe-me levar você para um outro dia, ainda mais recente.


Dia 15 de fevereiro de 1921, em Nova York, numa sala de cirurgia do Hospital Kane Summit, um médico estava executando uma apendicectomia.


Muitas vezes, os eventos que levam a uma cirurgia são rotineiros; o paciente reclama de dores abdominais agudas, o diagnóstico mostra claramente uma inflamação no apêndice. O médico Evan O’Neill Kane estava liderando essa cirurgia. Em sua distinta carreira médica de 37 anos, já tinha realizado quase 4 mil apendicectomias; por conseguinte, essa cirurgia seria mais uma rotineira, exceto por dois motivos.


A primeira novidade dessa operação? O uso de anestesia local na cirurgia principal. O doutor Kane era um combatente dos riscos da anestesia geral. Ele argumentava que uma aplicação local era mais segura. Muitos dos seus colegas concordavam com ele, a princípio, mas para concordarem na prática, teriam de ver a teoria sendo aplicada.


Dr. Kane estava a procura de um voluntário, um paciente que queria se submeter a uma cirurgia sob os efeitos de anestesia local. Não foi fácil encontrar um voluntário; muitas pessoas tremiam só de pensar que estariam conscientes durante a cirurgia. Outras tinham medo de que o efeito da anestesia terminasse logo.


Finalmente, apesar de tudo, Dr. Kane encontrou um candidato. Na terça-feira de manhã, 15 de fevereiro, a histórica operação aconteceu.


O paciente fora preparado e já colocado na sala de operações. Uma anestesia local fora aplicada. Do mesmo modo como já tinha feito milhares de vezes, Dr. Kane cortou os tecidos superficiais e localizou o apêndice, habilidosamente removeu o apêndice e concluiu a cirurgia. Durante o procedimento, o paciente reclamou apenas de desconfortos mínimos.


O voluntário foi levado para o pós-operatório e colocado sob cuidado hospitalar. Ele se recuperou rapidamente e foi dispensado dois dias depois.


Dr. Kane provou sua teoria. Graças à disposição de um voluntário corajoso, Kane demonstrou que a anestesia local era uma alternativa viável e até preferível.


No entanto, eu disse que havia dois fatos que diferenciaram essa cirurgia. Disse que a primeira foi o uso da anestesia local. A segunda foi o paciente: o candidato corajoso para a cirurgia do Dr. Kane foi o próprio Dr. Kane.


Para provar que estava certo, Dr. Kane operou a si mesmo!


Sábia decisão. O médico se tornou o paciente de modo a convencer outros pacientes a acreditarem no médico.


Compartilhei essa história com vários profissionais da saúde. Cada um me deu uma resposta: sobrancelhas altas, sorrisos suspeitos e palavras duvidosas: “Não dá para acreditar!”


Talvez não dê mesmo. Mas a história do médico que se tornou seu próprio paciente é poucas vezes comparada com a história do Deus que se tornou humano. Mas Jesus assim o fez para que acreditássemos que o Médico dos médicos sabe dos nossos sofrimentos; ele voluntariamente se tornou um de nós. Ele se colocou em nosso lugar e sofreu nossas dores e medos.


Rejeição? Ele a sentiu. Tentação? Também sabe do que se trata. Solidão? Ele também a experimentou. Morte? Provou dela.


E pressão? Poderia escrever um livro de sucesso sobre o assunto.


Por que fez isso? Por uma única razão: para que quando você sofresse, fosse até Ele, seu pai e seu companheiro, e Ele o ajudasse VERDADEIRAMENTE.



Max Lucado, em “UM DIA NA VIDA DE JESUS”

sexta-feira, 27 de agosto de 2010








Imagine uma lagarta.
Passa grande parte de sua vida no chão,olhando os pássaros, indignada com seu destino e com sua forma.
"Sou a mais desprezível das criaturas", pensa.
"Feia, repulsiva, condenada a rastejar pela terra."
Um dia, entretanto, a Natureza pede que faça um casulo.
A lagarta se assusta - jamais fizera um casulo antes.
Pensa que está construindo seu túmulo, e prepara-se para morrer.
Embora indignada com a vida que levou até então,
reclama novamente com Deus.
"Quando finalmente me acostumei,
o Senhor me tira o pouco que tenho."
Desesperada, tranca-se no casulo e aguarda o fim.
Alguns dias depois, vê-se transformada numa linda borboleta.
Pode passear pelos céus e ser admirada pelos homens.


Surpreende-se com o sentido da vida e com os desígnios de Deus.
Só Ele sabe o porque das coisas que nos acontece, porque passamos certas situações e encaramos certas adversidades.
Se você se considera a pior das criaturas, rastejando, comendo a poeira do chão, lembre-se: Deus tem um plano pra você e na hora certa você irá se surpreender com o que você pode se tornar.
Não deixe que o que seus olhos enxerguem, cegue o que o seu coração sente.
você pode até não ver o que tem a sua frente, mas ... Deus tá vendo!

(AD)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Jo 14.6



Jesus é:



- O CAMINHO que devemos procurar.

Com o pecado, houve a separação entre Deus e o homem. A comunhão com o Criador se quebrou. Mas Deus, por amor a mim e a você, sabendo que nós não poderíamos pagar o preço, enviou seu único filho para que pagasse o preço por nós. Jesus veio e se entregou por mim e por você. Somente através de Jesus podemos chegar a Deus. Ele é o único caminho para chegar ao Pai. Ele reconstruiu a ponte, o caminho entre Deus e o homem. Lá em Mt 7.13 e 14 Jesus nos dá um conselho“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela”; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.



- A VERDADE que devemos crer.

Jesus é a própria verdade. A bíblia diz que “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. João 8:32

Quando você conhece a Jesus, que é a verdade, você é liberto, é curado, é restaurado.

Jesus muda a sua vida e transforma as circunstâncias.



- A VIDA em quem temos que depositar nossas esperanças.

Jesus disse: “ Eu vim para que tenham vida e vida em abundância” João 10:10

Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna. João 6:47

Somente através de Jesus temos vida eterna, vida abundante, uma vida feliz. A nossa esperança tem que estar Nele, pois Ele é a fonte da vida. Respiramos porque Ele nos dá o fôlego de vida e se Ele retirar esse fôlego, por nós mesmos não conseguimos viver.





Você quer vida abundante?

Quer viver em verdade?

Quer andar pelo caminho certo?



Então corra para os braços do único que pode te proporcionar isso!

Jesus te espera de braços abertos...basta você crer e entregar a sua vida nas mãos D´Ele!!!!!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

EM TEMPOS DIFÍCEIS

Na prosperidade, nossos amigos nos conhecem; na adversidade, nós é que conhecemos os nossos amigos. John Heywood
Q uando tudo está quebrado, é fácil encontrar muitas coisas para consertar. Quando tudo parece estar saindo errado, até mesmo o mais básico esforço pode fazer uma significativa e valiosa diferença. Quando há problemas em todas as direções, existem também muitos valores esperando para serem criados.

Quando tudo está dando certo, é fácil entrar num estado de complacência. Tempos difíceis não são nada divertidos, porém, são nesses períodos que você tem o potencial de descobrir valiosos insights sobre o que realmente é importante. Existe muito a ganhar em tempos de bonança. Mas existe muito mais a ganhar quando os tempos são difíceis.

Tome a decisão de perseverar e crescer robusto diante de toda e qualquer dificuldade. Isso porque, tempos difíceis, eventualmente, vão ter um fim, porém, os valores, que esses tempos lhe proporcionam, permanecerão por toda extensão da sua vida.

Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação.

Nélio DaSilva

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O RELACIONAMENTO PERFEITO

"Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo – a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens – não provém do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre."
1João 2.15-17



O Pai escolheu nos amar mesmo diante de todas as culpas que nos cobriam.
O Pai abomina o mundo mas ama o homem cheio de pecados e de mundanismos.

Se nós escolhemos amar o mundo, perdemos o Pai.
Se nós escolhemos o Pai, ganhamos a vida.
Se nós amamos o Pai, abominamos o mundo.
E porque nós amamos o Pai, o mundo nos despreza.

Mas que isso importa?
Pois, de fato, o mundo não ama ninguém!

Que o amor do Pai, então, esteja em nós.
E que nós estejamos, de fato, em espírito e em verdade, no Pai.

Quanto ao mundo?

O mundo jaz no maligno.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O QUE EU FIZ COM O MEU DIA?

Quando chega a hora de dormir geralmente pensamos se o dia realmente valeu a pena.



Valeu a pena ter brigado? Talvez por uma vaga no estacionamento do shopping, talvez por um lugar à fila do banco; talvez por uma divergência de opinião na empresa; talvez por uma palavra mal falada com o cônjuge; talvez por um conselho não aceito pelo filho. Quantas vezes brigamos durante o dia e quando a ira esfria nós dizemos: “não precisava ter sido desse jeito”.



Valeu a pena ter exagerado? Combinamos de fazer um regime e exageramos no jantar. Tencionamos não gastar tempo no videogame e, quando vimos, já gastamos uma hora na frente do monitor. Combinamos de ler a bíblia e orar, buscar a presença de Deus e agora acordamos para o fato de que nada, absolutamente nada mudou. Ficamos até altas horas na televisão, celular, computador...



Em um dia foi declarada a Paz Mundial no fim da Segunda Grande Guerra. Também em um dia Nagazaki foi destruída. Em um dia as Torres Gêmeas vieram ao chão; mas em um dia caíram os muros de Berlim e a liberdade política chegou para o Leste Europeu. Um dia. Ah, o que poderíamos ter feito com um dia inteirinho bem vivido!



Em nossa história há dias que marcaram tanto! Um passeio com a família; o dia do diploma; o dia em que conhecemos a pessoa amada; o dia da admissão; o dia da conversão e do batismo; o dia da morte de alguém que tanto amávamos. Um dia pode ser algo corriqueiro, mas pode ser também um dia mais do que especial. Pode ser mais um dia, mas pode ser "aquele dia"!



Diz a Palavra do Senhor: Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele. (Sl 118:24). O dia é uma dádiva, um presente, uma bênção. Desde que ele começa até o instante em que termina é um bem incomensurável; o moribundo daria toda a riqueza do mundo para comprá-lo de nós, para obter um tempinho a mais. Mas nós não podemos aumentar um côvado à nossa vida. Por isso o dia foi dádiva das mais preciosas! Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal (Mt 6:34)



Gastar o dia de hoje a remoer o mau dia de ontem é perder o precioso tempo. O dia de ontem não voltará. Irmãos, quanto a mim,... uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo... (Fp 3:13)



Gastá-lo na expectativa do amanhã é tolice e loucura, pois, como citamos, cada dia tem o seu próprio mal. Cada dia se basta. Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano; (Lc 11:3)



Cabe-nos usar o dia do jeito certo: Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças... (Ec 9:10) Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares. (Js 1:9)



Lembre-se agora da oração do Pai Nosso. Exalte ao Senhor, dando-Lhe a glória. Louve-o pelas provisões. Peça perdão, perdoe e se perdoe. E peça a proteção divina para a sua vida. Apresente os seus amigos em oração. Deixe os seus planos nas mãos do Senhor. E descanse nele! Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; (Sl 46:10)



Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da sua face. (Sl 42:5)




Wagner Antonio de Araújo
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