quarta-feira, 1 de junho de 2011

As Conquistas Que Realmente Importam

"Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade, e


vivifica-me no teu caminho" (Salmos 119:37).

O estudioso da Bíblia, do século 19, G. S. Curva, apontou a
futilidade da ambição que não é acompanhada da dedicação
para Deus. Citando quatro poderosos regentes mundiais do
passado, ele escreveu: "Alexandre, o Grande não ficou
satisfeito até subjugar completamente as nações. Ele
lamentou não existir nada mais para conquistar, e morreu
precocemente em um estado de devassidão. Aníbal, que encheu
três galões de 40 litros com os anéis de ouro tirados dos
cavaleiros que ele sacrificou, cometeu suicídio tomando
veneno. Poucos notaram a sua passagem neste mundo e ninguém
lamentou a sua morte. Júlio César manchou suas vestes com o
sangue de milhões de inimigos. Conquistou 800 cidades apenas
para ser apunhalado por seus melhores amigos no cenário de
seu maior triunfo. Napoleão, o temido conquistador, após
afligir toda a Europa, passou seus últimos anos no exílio."

Qual tem sido o propósito de nossos sonhos? Que pretendemos
fazer das nossas conquistas? Tudo que almejamos tem a
finalidade de demonstrar a nossa competência e fortalecer
nosso ideal de poder ou visa exclusivamente uma vida de
alegria diante do Deus a quem pretendemos glorificar e
engrandecer?

Quando a nossa determinação na busca das vitórias exclui o
louvor a Deus e o desejo de ser uma bênção em Suas mãos,
torna-se fútil e insignificante, pois produzirá orgulho e
vaidade e levantará um muro de separação entre nós e o
Senhor.

As conquistas verdadeiramente gloriosas são aquelas que
objetivam o bem de todos. Se todos forem contemplados, mais
felizes seremos. Se todos forem abençoados, a nossa alma se
encherá de paz e o nosso coração de regozijo. Se o nosso
sorriso de vitória contagiar a todos, o mundo em que vivemos
será muito mais iluminado.

O que você tem feito de suas conquistas?



Paulo Barbosa
Um cego na Internet
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