Quando alguém adoece, pode adotar uma das seguintes atitudes: 1. Não procurar ajuda de ninguém; 2. Procurar só ajuda humana; 3. Buscar só a ajuda divina; 4. Buscar tanto a ajuda humana quanto a divina.
A esposa de Mahatma Gandhi estava gravemente enferma, com pneumonia, mas Gandhi se recusou a administrar-lhe penicilina, argumentando que substâncias estranhas não deviam ser introduzidas no corpo. Como resultado, a esposa morreu.
Uma tragédia semelhante se abateu sobre a família de Larry Parker. Eles ficaram arrasados quando o seu filho, de apenas onze anos, morreu de diabete. E por que o menino morreu? Porque a família, aconselhada por seu pastor e amigos, decidiram suspender as doses de insulina e apenas confiar no poder da oração.
Esses exemplos parecem transmitir com clareza a verdade de que quando você dispõe de recursos humanos, mas não faz uso deles, as consequências são trágicas. Temos hoje um acervo extraordinário de recursos médicos, e Deus certamente não deseja que desprezemos esses recursos, trocando-os pela oração, e esperando de braços cruzados que Ele faça tudo enquanto não fazemos nada. É preciso unir a ajuda humana com a divina, em vez de optar por uma com exclusão da outra.
Por outro lado, a Bíblia registra o caso do rei Asa, que teve uma doença grave nos pés (alguns pensam ter sido gangrena), mas não recorreu ao Senhor. Ele confiou apenas nos médicos de seu tempo, que eram pouco mais do que curandeiros, e morreu também (2Cr 16:12, 13).
Teríamos algum exemplo bíblico de alguém que uniu os recursos humanos com os divinos para a sua cura? Sim. Em atendimento à oração do rei Ezequias, e sob a orientação do profeta Isaías , foi colocada uma pasta de figos sobre a úlcera do rei e ele recuperou a saúde (2Rs 20:7). O recurso humano disponível mais a ajuda divina, restauraram-lhe a saúde.
Rose Gomes Pereira